domingo, 14 de julho de 2013

DESABAFO

A vida não é feita só de triunfos! As esfinges existenciais servem para nos mostrar que lutamos contra nossa própria imperfeição. Às vezes nos deparamos com nossos temores internos, constantes fragilidades, dificuldades ideadas por causa da ausência de humildade. Esquecemos-nos de elevar a consciência na hora de questionar os dilemas existenciais, optando exclusivamente, pelo conformismo e comodismo. Os sentimentos se constroem de dentro para fora! Ninguém se arrisca amar sem ter certeza do aval oposto! Por quê... Pra sobreviver aqui, nós precisamos erguer patrimônios, nos ocultar em vestimentas tradicionais, nos acostumar com a imposição hierárquica, nos desviar das balas perdidas e, nos conformar com os descomedimentos inescrupulosos alheios? Nesse mundo a disputa pela vaga na província profissional, econômica e social é primordial, ficando como a única garantia do reconhecimento social. Contrassenso dialético? – Num ensaio sobre ser um homem ético sem vaidades e ambições! Um homem não se faz pela sua cátedra, e sim, pelo valor que sua moral e que sua força possuem diante as preponderâncias da maldade e as ligeiras e mesquinhas crises de leviandade. Devemos levantar os olhos e, procurar alentos que engordam uma consciência altruísta, interna de amor e retidão moral. Não é preciso entender tudo! Há sentimentos e, questões que só são desvelados no decorrer do tempo e, compreendidas empós o fim. Em outras palavras, a felicidade está durante a jornada e, à compreensão total, só vem no fim do passeio. Um homem se perpetua no tempo e, no espaço através da bondade que ele carrega em seu peito e, pela intenção de auxiliar sem barganhar.

Caio Dagher

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